quinta-feira, 20 de abril de 2006

O Ladrar dos Cães de Caça

Regras.

Sabe... Ser barrado por um conjunto de regras que sem razão nenhuma te impedem de exercer seu potencial não é bacana -.-'

Se briga tanto por motivação pessoal, e no entanto, quando essa se faz necessária, te despejam uma porrada de nãos sem razão alguma para existirem.

Lobo revoltado >.<

Mudando um pouco de assunto... Qual é o preço a se pagar quando se acredita que se está certo? Ele é um preço válido, afinal?

Quando você junta esses dois conceitos (regras desmotivadoras e preços), você se vê numa cituação onde se está encurralado, sem ter para onde correr, ouvindo apenas...


O Ladrar dos Cães de Caça
Mikael Akerfeldt

Eu ouço o ladrar dos cães de caça
A distância, ouço os devorar
Chacais cavalgados por pestes da terra
Bestas diabólicas e vagantes das florestas
Aguardando e protegendo constantemente
Chamando você para sentar ao seu lado
Sua auto imagem repugnante em sua carne
Uma revelação sobre a qual você se retarda


Suas palavras são moscas
Infestando avante os verdadeiros insetos
Deleitando-se em sonhos enterrados
E espalhando decadência sobre sua pele
Seus olhos cuspiram tamanha negrura
Que corta através e paralisa
Iluminando seus segredos
Forçado a confrontar seus inimigos


Sua boca é um vórtice
Sugando você para seu pandemônio
Enganando você com uma mão amiga cheia de cinzas
Alcançado em falsa preocupação
Seu corpo é um pais
As cidades jazem mortas e além do desespero
Amigos tornam-se inimigos incapazes de se limparem
Em uma neblina acendente de morte fumegante


Tudo em que você acreditou é uma mentira
Todos que você amou são pesos mortos
Então você se conforta nele
E você está receptivo a desejos ásperos
Não mais lutando para declarar sua posição
Você não inflingiria dano aos outros
Eles estão inconscientes de você
E em uma curva de eventos fúteis
Você é tudo, eles não são nada


Afogado no lamaçal profundo
Com desejos passados
Além do lamaçal
Desejos afogados agora com você


Versos alinhados em carne morta
"Os lábios maculádos do estranho
pairando sobre os dela"


E eu abracei a privação
Tudo que amei está estilhaçado de qualquer jeito
Eu não me devotaria a ninguém
Eu aceitaria quaisquer falhas


Eu estou muito fraco para resistir
Tensão vibrando com horror
Encontrando a pária com os olhos
Puxando nervos em um fantoche
Veneno sem fim em minhas veias
Intenção limpa agora maculada com morte


E então, toque frio agora inumano
A todo despertar
Aguardando um devaneio para se abrir
E agora eles estão me chamando
Mais alto a cada minuto
O ladrar dos cães de caça
Chamando-me de volta para minha casa


"O que importa é o coração" - Erus

Um comentário:

Anônimo disse...

eu vou fingir que não li SITUAÇÃO com C!!!

¬¬

tsc tsc

=P

ah... dúvidas são só um detalhe, o começo de mudanças... ou não.